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segunda-feira, junho 23, 2003

nº 23

A hesitação domina-nos. Não há «cojones» para tomar decisões. A resposta mais comum no tempo que correm é o «mais ou menos». A pressão em que vivemos faz-nos não quer assumir compromissos. Nunca podemos dizer: «Gosto daquele amarelo», porque possivelmente iremos contra o nosso interlocutor, e nos tempos que correm a contradição é muito mal vista. A esmagadora maioria das relações actuais está condenada a este imobilismo. Não ninguém diz a ninguém frases fortes como, «gosto de ti», «não gosto de ti», «gostei do que fizeste», «não gostei do que fizeste». Fica tudo ali no meio-termo, sem quer assumir compromissos com o outrem, nem agitar muito as águas...
Em relação à frase «gosto de ti», relembro uma passagem da famosa carta de Gabriel Garcia Marquez, «... Meu Deus, se eu tivesse um pouco de vida...não deixaria passar um só dia sem dizer ás pessoas de quem gosto que gosto delas...». É isto que é preciso! Se gostamos de alguém, dizê-lo! Se não gostamos, dizê-lo também! Mas o situacionismo reina as nossas vidas...

JA

Sombraaosol@netcabo.pt

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