<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5465138\x26blogName\x3dSombra+ao+Sol\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://sombraaosol.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://sombraaosol.blogspot.com/\x26vt\x3d1492117525979803057', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

sábado, junho 14, 2003

nº 9

O Arquitecto representado no Matrix Reloaded pressupõe um paradigma que todas as equações têm uma falha. Um exemplo claro disso, é a função racional. Para aqueles que já não se lembram o que isso é, relembro que é uma função que nunca atinge o zero. Atinge sempre o que está ao lado do zero, mas nunca atinge o vazio, por muito pequeno que seja o número ele sempre representa alguma coisa. Em matemática, aceita-se que em divisor, o conjunto dos números reais terá de excluir o zero. A matemática, que relembro é a ciência mais aceite e mais fidedigna nos dias de hoje, tem sempre dificuldade em aceitar o zero, aceitar o vazio. Em várias situações, a matemática revela que não há vazio. Qual é o maior problema da astronomia? O zero que existe em relação ao conhecimento dos buracos negros.
Como se tenta provar em Matrix Reloaded, todos os sistemas de controle têm uma falha, por muito grande que seja o poder. A Biblía representa essa falha com o livre arbítrio. A escolha é o processo fundamental que faz com que todos os sistemas de controle, do mais divino ao mais mundano, tenham uma falha. O poder de controle, nunca aceita o vazio de oposição. Se isso fosse aceite a matemática aceitava o zero e a Biblía não poria a hipótese do livre arbítrio. Quem regula os poderes de controle normalmente aceita o erro de desvio que num milhão de casos, poderá haver um que opte por dizer não. Por muito grande que seja o poder de quem está à frente de sistemas de poder (a matemática, as ditaduras, as rádios, entre milhões de exemplos...) há sempre alguém que diz não. Os poderes, inebriados pelo poder e pela cegueira que o poder total provoca, tornando quem o regula num ser autista em relação ás oposições. Mais cedo ou mais tarde, a cegueira é tanta que o ciclo de poder desse regulador chega ao fim. Aí abre-se duas hipóteses, ou é substituído por alguém que continue a politica do poder total, ou abre-se uma janela para que um novo poder se instale. São assim as revoluções. A maioria das equações que nos regulam assumem que existe pelo menos uma hipótese de erro. Para os fisícos, o erro deu-se no princípio do tempo e poderá voltar a verificar-se no final dos tempos.
Os reguladores têm de ter esta noção, quanto mais autistas forem, mais a hipótese do erro aumenta, mais o seu sistema é ameaçado, mais hipóteses têm de perder o poder que os cega...

|