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sábado, novembro 29, 2003

Pai:

Hoje faz 7 anos que me deixaste, vitimado por uma das mais custosas doenças, o Cancro. Vi-te morrer aos poucos naquela cama do IPO, deixando-me na madrugada de 28 para 29. Lembro-me, como se fosse hoje quando recebi a notícia: Ao pé das portagens da CREL, quando a mãe parou o carro e disse-o. Ainda hoje, não consigo lá passar com boa vontade. Era um miúdo que acabara de ficar sem Pai. Um de tantos. Um de demasiados. Era eu. Não passa um dia sem que eu me lembre de ti, e tente honrar a grande herança que me deixaste: o Amor e a educação. Senti uma grande revolta, e, mais calma pelo tempo, ainda sinto. Porquê? Porquê te tinha de levar a TI? Por isso fiz da luta contra o cancro, a luta da minha vida. Tantos Pais, tantas Mães, tantos Filhos que são levados por esta terrível doença...
Para mim, não morreste, porque o teu Amor por mim não morreu, e vice-versa. E, quem sabe?, um dia ainda nos encontramos, num outro Reino qualquer...
Apesar de Ateu, gosto da ideia que me poderás estar a ver. Espero que, com uma ou outra asneira pelo meio, estejas orgulhoso do teu filho. Eu, sem dúvida alguma, acho-te o maior orgulho da minha vida, ter sido teu filho...

(desculpem o tom pessoal deste post...)

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