<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5465138\x26blogName\x3dSombra+ao+Sol\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://sombraaosol.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://sombraaosol.blogspot.com/\x26vt\x3d1492117525979803057', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

quinta-feira, janeiro 29, 2004

Vânia:

Acho que contigo fiz a maior asneira da minha vida, que foi apaixonar-me por ti. A partir desse momento tão singelo quando perguntei «Quem é aquela?» eu nunca mais fui o mesmo. Lembro-me do meu casaco preto com que sujavas em tons de brincadeira e sedução com o pó da madeira que fazias nas aulas de trabalhos manuais. Lembro me de quase todas as conversas que tivemos para nos conhecermos. Lembro me que a coisa mais díficil que alguma vez algum homem conseguiu, eu a consegui. Ver como o teu sorriso iluminava um quarto totalmente escuro. Ver a luz que nem 1000 lâmpadas de Aladin conseguiam produzir. Ver em ti a «sorcer» que mais ninguém via. Ver a tua suprema ingenuidade e ser assim também. Lembro-me que nunca ninguém me desarmou tanto com um olhar como tu. Lembro me de como era bom ser o teu escudeiro e ferir e matar em nome da tua honra. Vivemos um Amor Impossível, eu sei. Nunca se chegou a concretizar, nem se chegará. Hoje já perdi a paixão por ti, com o tempo. Não te esquerecei, apesar da distância nos ter separado no momento mais díficil da tua vida. Ainda hoje sofro com isso. Deixamos que isso acontecesse. Quando no último Natal me telefonaste a dizer que tudo já tinha passado, percebi que o fim da nossa trindade tinha chegado. Que o turning-point já não existe. Espero que o Isaque tenha feito a minha parte. Mas até ao final dos meus dias, quando estivermos os três juntos para muitas conversas no tal Lar idílico da nossa velhice, continuarei a pedir contas por esta distância. Serei sempre o resumugão de serviço. Mas continuarei a guardar na memória a luz brilhante do teu sorriso...

|