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terça-feira, junho 01, 2004

And now for something completely different:

Chega a este blog, por meio inusitado - é certo - uma história bizarra passada esta madrugada num último andar de um prédio de uma pequena cidade dos subúrbios de Lisboa.

Esta história, diga-se, entra na categoria ultra-especial daquilo que eu considero os "actos que são tremendamente geniais só que a compreensão e o saber da Humanidade ainda não estão propriamente preparados para eles".

A história, como já disse passou-se de madrugada, quando uma respeitável senhora de 58 anos acordou a meio da noite com vontade de ir à casa de banho, como acontece com milhares de pessoas por esse Portugal fora.

Tendo encontrado a porta do seu quarto perra, e não a conseguindo abrir, essa senhora entra em pânico, e então, tendo com o outro quarto da casa uma ligação via varanda interior, com cada quarto - até isto acontecer - a dispor de uma ampla janela de porta dupla que ocupa praticamente a totalidade da parede de acesso a essa varanda interior com o chamado "estor" (não estou certo que seja assim que se escreva). Portanto, encontrando-se aí nesse segundo quarto a dormir, cansado de um fim-de-semana onde se esticou claramente demais no Rock in Rio, o filho dessa senhora, ela tenta-o chamar para ele lhe abrir a porta.

Até aqui nada mais normal.

Só que qual foi o método utilizado por essa respeitável senhora de 58 anos para chamar o filho ás 3 da manhã? Sem pensar, ocorrem-me os mais básicos: Chama-lo pelo nome? ; Gritar até um pouco mais alto para ele acordar? ; Mesmo que ele assim não acordasse, dar lhe um toque para o telemóvel (e mesmo isto já seria muito iztupido)? ; Dar com a pocaria de um sapato uma pancada seca na fechadura da porta do quarto para esta abrir?; Basta ter um pouco de imaginação que se conseguiria facilmente arranjar mais 7 ou 8 tentativas minimamente sábias para o fazer (à luz, volto a dizer, do actual e escasso conhecimento e compreensão humana).

Pois, nada disto aconteceu.

O que a respeitável senhora de 58 anos tentou fazer foi: PARTIR O ESTOR DO QUARTO DO FILHO ATÉ CONSEGUIR ARRANJAR UM BURACO QUE FOSSE SUFICIENTEMENTE GRANDE PARA PASSAR.

Sendo certo que o estor estava para baixo numa janela enorme.

Tarefa fácil, portanto.

Bom, qual não é o espanto do jovem cidadão, que descansa para mais um dia de trabalho, quando acorda com as tentativas já sussuradas (aparentemente, segundo a respeitável senhora de 58 anos, para não acordar os vizinhos - o que se revelou extremamente acertado, pois nem conseguia acordar o próprio filho que estava 1 metro mais à frente do estor a dormir) de o chamar para a socorrer.

Posto isto, o saldo final situa-se num estor partido e em mais uma noite mal passada para esse jovem cidadão que agora tem uma janela aberta para o mundo. E não, não é a Internet. É apenas a janela do seu quarto sem estor...

PS: Obviamente que a respeitável senhora de 58 anos não é a minha mãe. Ah, e depois sempre foi à casa de banho, como proposto inicialmente.

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