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domingo, junho 13, 2004

Noite Eleitoral III - A Análise possível:

Numa altura que só se discute quem terá o 24º Mandato ao PE - se Sérgio Sousa Pinto, pelo PS, se Ribeiro e Castro, pela coligação FP - é possível fazer uma primeira análise aos resultados:

Abstenção - 60 a 65 % - Muito alta, nas maiores Eleições já realizadas na história da humanidade (mais de 400 milhões de recenseados), mas muito baixa em comparação aos novos países da UE. Ainda assim, para um País que precisa de força nos seus Eurodeputados, é uma vergonha nacional esta demissão colectiva do povo na altura de escolher quem os representa. Algo muito, muito grave, na minha opinião. E não era alargando o horário até ás 22 horas que se ia mudar isto. Quem não foi até ás 19, não ia até ás 22 votar.

PND, PNR, MD e Companhia Limitada - 5 % - Ninguém disse ao Manel, nem o movimento do doente vai fazer uma cura para Bruxelas.

BE - 1 Mandato e 5-7 % dos votos (2-3% na realidade, se contarmos o bolo todo dos recenseados - e nestas eleições isso vai ser analisado) - O irmão mais rouco dos Portas vai fumar uns charros para Bruxelas. O nível tabagico em Portugal desce. E, parecendo que não é importante, a Albânia ainda vale muito para estes tipos e, ao que parece, para 5% dos portugueses, que não percebem que estes tipos, se pudessem, faziam de Portugal e da UE, uma grande Albânia.

CDU - 2 Mandatos e 7-11 % dos votos (3-4,5% na realidade) - A Odete já não vai para Bruxelas. Mas o alentejo vai voltar a ser vosso outra vez, camaradas. Não mexem do previsto. Aliás, nesta coligação, não é a única coisa que parece inerte.

FP - 8-9 Mandatos e 30-34 % dos votos (12-13,5% na realidade) - Deus não faz milagres (o Pinheiro, claro está). Apostaram na abstenção e viram-se Gregos ontem. A colagem ao futebol pode ter (e estou convencido que sim) feito mossa depois da derrota de ontem. Mais a crise. Mais a depressão. Mais a falta de comunicação. Mais portugueses quiseram pedir: Mais Governo.

PS - 12-13 Mandatos e 42-46% dos votos (17-18% na realidade) - Não foi por mérito próprio que conseguiram isto. Foi por demérito da coligação FP. Não tem condições de pegar no governo do País, nem que isso seja possível. Porque há ali pessoas (principalmente Ferro Rodrigues) que já esgotaram a capacidade pessoal para liderar.

E vendo as coisas na realidade, na margem mais longa de diferença, 6% dos Portugueses decidiram estas eleições, e puseram um crivo de instabilidade no governo. Bottom Line:

É muito mau que os Portugueses, em vez de cumprirem o dever cívico, fossem passear. Porque não é o PS que ganha ou a FP que perde. É a Democracia, a grande derrotada deste vazio a que os Portugueses deixaram esta forma de Democracia.

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