Lance Armstrong:
O corredor norte-americano deixou-me, confesso, de lágrimas nos olhos agora mesmo. O último quilómetro da mais díficil subida do mundo, L'Alpe d'Huez, foi feito por ele como se de uma descida se tratasse. Por saber muito bem o sofrimento que Lance passou quando teve o cancro (em virtude de o meu pai ter falecido desta doença), quando esteve com a morte à vista, vê-lo ali a subir uma rampa com 8 ou 9% de inclinação média como se de uma descida se tratasse, emocionou-me. Confesso aqui que das duas primeiras vezes ainda pensei que fosse doping a causa do domínio do texano, mas ao fim de 6 vitórias no Tour, sendo o ciclista mais controlado do pelotão, só uma mente conspirativa ou maquiavélica pensaria isso, digo eu. A isto se junta o ser humano que ainda há dias deixou Ivan Basso ganhar-lhe uma etapa ao sprint, por saber que a mãe deste estava a morrer de...cancro. Lance Armstrong, um exemplo para todos nós!
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