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quarta-feira, agosto 25, 2004

E agora, no Sombra ao Sol, a crise económica em debate:

Face à subida do preço do petróleo e consequente queda do crescimento económico a nível mundial, decidimos hoje abrir um espaço para tentar perceber qual o impacto da crise no tecido económico português. Assim, temos hoje como convidado o presidente da Santos, Anjos & Lda., uma agência funerária de Lisboa.

Sombra ao Sol (SaS): Sr. Santos, como têm visto a crise no seu negócio?

Aníbal Santos (AS): Olhe, ainda bem que me faz essa pergunta. Nós estamos profundamente revoltados com as políticas neo-fascistas deste governo, lideradas pelo Dr. Paulo Portas, esse traste a soldo das indústrias farmacêuticas e dos cuidados paliativos.

SaS: Mas a que políticas é que vocês vão contra?

AS: É muito simples, meu caro amigo. Mal que este governo tomou posse, aumentou as comparticipações nos tratamentos paliativos, rubricou contratos de concessão de hospitais e o mais ultrajante é que, meu caro amigo, este governo de extrema-direita, tenciona privatizar as morgues, criando mortos de primeira e de segunda, deixando esta indústria nas mãos das grandes funerárias e do grande capital, esses autênticos hipermercados da morte, meu caro amigo!

SaS: Mas o que é que uma pequena funerária faz que esses hipermercados da morte não fazem?

AS: Olhe, nós no mercado tradicional, meu caro amigo, ainda perfumamos o defunto e pomos um lápis nos olhos, para o corpo ir bonito. Ali, não! Nesses sítios, só se vê a morte pelo lucro e nem preparam como deve ser um serviço. É o lucro pelo lucro, meu caro amigo!

SaS: Muito obrigado por esta entrevista, Sr. Aníbal Santos.

AS: Muito obrigado eu. Espero que nos voltemos a ver brevemente!

SaS: Pois...

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