<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5465138\x26blogName\x3dSombra+ao+Sol\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://sombraaosol.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://sombraaosol.blogspot.com/\x26vt\x3d1492117525979803057', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

sexta-feira, abril 01, 2005

O "Jornalismo" Português no seu melhor:

Nenhum (ou praticamente nenhum) jornalista está a ousar dizer: "O Papa está a morrer". Dizem coisas como "pode acontecer o desfecho que os Católicos não esperam" ou "pode acontecer o pior". Meus amigos, isto é uma das coisas que mais me irrita em Portugal e nos media portugueses. Não se diz que uma pessoa está a morrer, fala-se em "acontecer o pior". Não se diz que uma pessoa morreu de cancro, fala-se em "doença prolongada". Só estes dois exemplos de linguagem são o suficiente para isto também ser um sinal que não conseguimos, como força colectiva, enfrentar os nossos medos. Basta dar um salto na TV Cabo até aos canais internacionais para perceber que a expressão "dying" está, e muito bem, a ser posta em legendas nas televisões internacionais. Nada seria mais natural do que assumir, com a própria expressão "a morrer", que a pessoa Karol Wojtlya de 84 anos, está no(s) último(s) dia(s) de vida. Não o fazer com medo de chocar, mostra como a maneira de dizer a verdade em Portugal ainda é muito marcada pelo medo.

|