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sábado, junho 11, 2005

Um comentário tão bom que até merece um post inteiro de resposta:

Nota prévia: Vejam o comentário da Joana ao post imediatamente abaixo porque este post é de resposta a esse comentário.


Levanta a minha amiga Joana vários problemas em resposta ao meu post sobre a hipocrisia de a comunicação social não ter levantado o problema do aspecto racial dos assaltantes de Carcavelos. Eis, então a minha resposta, ponto a ponto:

O problema com a Imigração, que tu própria admites, tem de facto a ver com todas as nacionalidades extra-comunitárias (antes do alargamento a Leste da UE, bem entendido) e não só com as que referes. O que se passou em Portugal foi muito mais simples, em matéria de imigração do que podes julgar: Os governos PS de Guterres e o final do Governo Cavaco, apoiados na ideia de investimento em grandes obras públicas (a saber Expo'98, 2ª Ponte sobre o Tejo e Euro 2004 como exemplos mais flagrantes) e na ideia de "pleno emprego", abriram, literalmente, as pernas para os imigrantes extra-comunitários poderem cá entrar de livre maneira, quase sem controle no seu número, para trabalharem lá está, nessas "obras de interesse nacional" (que é um conceito muito duvidoso, mas não é isso que está em questão neste post), o que permitiu uma invasão de trabalhadores mal pagos e erradamente qualificados (ainda há dias vi uma reportagem de um antigo Vice-Ministro georgiano que trabalha cá como trolha) sem precedentes, o que motivou, em última análise, a crise de emprego que se verifica hoje em dia no nosso país. Estranho? Então como explicar que os classificados de jornais estejam cheios de ofertas de trabalho e ainda assim haja quase meio milhão de inscritos nos centros de emprego do IEFP? Assim, só se pode concluir que as "grandes obras de interesse público" causaram na sociedade portuguesa uma mudança social "invisível": Ou seja, os portugueses que vibraram tanto com o Euro 2004, por exemplo, arranjaram uma maneira de ter esses grandes eventos, sem grande esforço, pois arranjaram quem fizesse as infra-estruturas (leia-se, estádios e equipamentos afins) por eles. Findo que está o dinheiro para essas grandes obras, cria-se uma crise social que nos interessa a todos que está relacionada com o que devemos fazer com essas dezenas de milhar de pessoas que vieram para cá trabalhar, temporariamente, mas que agora não temos mais trabalho para elas? Por isso é que, hoje em dia, qualquer plano de investimento público não dá trabalho aos portugueses mas sim a pessoas vindas da Europa de Leste e a filhos de naturais dos PALOP. Temos, portanto, um problema de crescimento errado, porque se tivéssemos sido mais prudentes na entrada desses cidadãos extra-comunitários teria acontecido uma de duas coisas: Ou não haveria aquelas obras (e se calhar o dinheiro investido, teria sido melhor empregue noutras coisas) ou em havendo, teríamos empregado portugueses. Uma das coisas que me faz "espécie" é dizerem que o Estado têm obrigações iguais com portugueses, comunitários e não comunitários. Isso é errado. O Estado têm de ver e acautelar primeiro é os cidadãos que contribuem com os seus impostos. Para os cidadãos estrangeiros, a função do Estado não é dar-lhes trabalho artificial (porque se esgota quando o equipamento está pronto) mas sim protege-los das vicissitudes próprias que quem não está no seu país de origem. Se em vez de (e isto é um número perfeitamente aleatório) 100 mil, tivéssemos controlado o fluxo de imigração para 10 mil? Não seria muito mais fácil controlar e integrar socialmente 10 mil do que 100 mil? Acho que a resposta é óbvia. E sim, voltando à questão de ontem, eu acho que foi propositado o dia escolhido. E sim, é um facto que muito provavelmente haveria cidadãos portugueses entre o gang que assaltou. O problema não está neles. Está no Estado ter aceite mais estrangeiros (há 10 e 20 anos) do que aqueles que a sociedade podia aceitar. E isto não é um problema teórico, antes pelo contrário. Calha a todos. É óbvio que eu não acho que haja uma predisposição para o crime maior num negro que num branco. Isso sim seria racista. Mas acho que há muito maior predisposição para o crime num excluído da sociedade do que numa pessoa perfeitamente integrada. Chamem-me racista. Não me importo, porque sei que quem chama isso não está "bem a ver o filme". E recordem-se que isto acontece nas 3 sociedades da Europa do sul (Portugal, Espanha - com os marroquinos e no sul de França com os magrebinos). Está na altura de agir. Para evitar que daqui a 5 anos tenhamos por aí um Le Pen português.

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