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quinta-feira, agosto 02, 2007

Filhos da Puta.

Poucas vezes terei usado esta expressão com tanto vigor e paixão como o faço agora. Acabei de assistir à Grande (mesmo!) Reportagem de Sandra Felgueiras, para a RTP em Cuba. E se é verdade que a universalidade do sistema de ensino e do sistema de saúde cubanos podem fazer inveja a muita gente (a mim não, mas sou um privilegiado) todos os outros 30 minutos de reportagem confirmam aquilo que apenas tinha ouvido falar. É um dos piores, senão mesmo o pior, regimes políticos do Século XX e é uma vergonha para a Humanidade enquanto um todo que, no tempo da comunicação zero, em que de ir de Tóquio a Lisboa demora-se menos de 1 segundo, este vil regime se mantenha intacto. É verdade, antes que me acusem de ser um espião da CIA, que a imagem dos Estados Unidos no mundo está num mínimo histórico e muito devido à inumana prisão de Guantánamo, no extremo norte da ilha de Cuba. Mas por muito males que padeça o regime liberal americano (que partilhamos, para as mentes menos atentas), ele será sempre superior àquela merda conduzida por aqueles filhos da puta. Porque eu, filho de um director de uma companhia de seguros e de uma ex-enfermeira, sou completamente livre de estar na minha casa a escrever isto. E vocês, filhos dos vossos pais, de o lerem. Não tenho qualquer ligação ao partido no poder. Pois em Cuba, para se poder ligar à net (mas jamais pensar em abrir um blog!) é preciso ser-se comparsa do regime e ter os pais pertencentes ao Partido. Que mutila, fuzila e destrói só porque...sim.

O problema, em Cuba, não está no número de balas nas armas, mas no número de neurónios desenvolvidos por aquele povo castrado.

Reparem que não há conhecimento prálem daquele que o regime permite e as crianças são ensinadas desde de miúdas sobre a "Revolução". Que Fidel Castro Ruz será o líder incontestável. Para alguém eminentemente das ciências exactas como eu, isto é um "mindset" que nem compreendo. Como é que só pode existir uma hipótese e uma crença? Como é que a mente humana (cheias de falhas, rachas, pensamentos e teorias) pode funcionar assim? Como é que aquela gente não entra "em parafuso"? É nestes momentos que a ideia de Justiça Divina não me parece nada mal. Que haja um momento que aquela malta pague pelas coisas terríveis (eu não creio que haja assassinato pior que o intelectual - é igual ao físico, porque uma pessoa que não pode pensar é o mesmo que uma pessoa que não pode viver) que fez aos humanos que tiveram o azar de nascer no país errado, na década errada.

Haverá sempre alguém a dizer não.

Nem que seja um miúdo que está sentado no seu quarto em Loures, Portugal.

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