Conclusão oferecida pela noite (e sem qualquer ponta de heresia)...:
Deus é Irónico. E se antes isso me revoltava, agora põe-me sereno, tão habituado que estou a andar por estas estradas...
Para quem precisa de sombra para os sois que nos afectam no dia-a-dia...
Conclusão oferecida pela noite (e sem qualquer ponta de heresia)...:
A todos os que, como eu, são apaixonados pela rádio recomenda-se que...
Para pensar...
Sensibilidade e Bom Senso:
Medo...
Estado do país de mal a pior...
Liberdade:
Sendo eu "filho" das duas facções em conforto no 25 de Abril, devido ao facto de o meu avô materno ter sido director da PIDE e do meu pai ter sido fundador da UGT e do PS, não tenho qualquer espécie de problemas em dizer o que penso sobre esta data que a Pátria celebra hoje. Foi o dia que queria viver. Entre tantos acontecimentos que não vivi do século passado, este era aquele que, se pudesse escolher, queria viver. Queria ver Salgueiro Maia, a quem muito devo, como todos os Portugueses. No fundo, é pela sua acção - muito indirectamente, é certo - que existe este blog. Liberdade. Conceito dúbio. A mais díficil gestão humana. Se em termos de socidade é "fácil" definir qual é a tradução prática desse conceito, em termos de relações humanas isso já não é tão linear. Mas não é isso que estamos a tratar hoje. Hoje, ainda hoje, passados 30 anos do 25 de Abril, falta cumprir-se Portugal. Falta cumprir a ideia de Portugalidade. Nunca mais seremos o Império que fomos. E ainda bem, pois a liberdade dos PALOP também foi uma conquista de Abril. O conceito de Abril já foi muito detrupado. Quer à esquerda, quer à direita. Hoje, o Vinte e Cinco de Abril não é mais do que uma "festa privada" de poucas centenas. Fechou-se ao Povo, o seu principal obreiro. Não é com sessões solenes no Hemíciclo da Assembleia da República que se comemora Abril. Abril, o conceito de Abril, comemora-se fazendo cumprir Portugal todos os dias. Ao contrário do que as conotações do PREC fizeram transparecer para a história, Abril não é da esquerda. Nem da direita. Muito menos do centro. Abril é dos Portugueses, desses soldados feitos heróis que tomaram Lisboa pela madrugada e que ao final da tarde viam capitular quase meio século de autocracia. Não é uma questão do "R". Abril tanto é Revolução, como Evolução. Foram os Portugueses, e não os iluminados auto-intitulados Senadores da Pátria, que venceram Abril. Que venceram as derivas Soviéticas do PREC. Que mudaram. Que desenvolveram Portugal. Hoje, a nossa Pátria ainda tem muito da autocracia de Salazar e Caetano. O exemplo mais comum se de dar é que o Estado Novo teve o "Ballet Rose" e nós temos a "Casa Pia". É verdade, mas não é só isso. Falta seguir em frente, falta deixar (e isto acho das coisas mais importantes para Portugal se desenvolver) de tratar a pessoa X ou Y melhor só pelo seu cartão têm lá "Dr." ou "Eng." antes do nome. É um sinal da mesquinhez subalterna de Portugal. A pessoa A não é, em rigorsamente nada, melhor que a pessoa B só porque a pessoa A é o "Dr.A" e a pessoa B não tem um curso superior. Já não é a primeira nem a segunda vez que oiço coisas como "Tu sabes o quanto respeito tenho a mais do que teria só porque sou o Dr. (pôr nome da pessoa)?". Isso é demasiado mau para ser verdade. Isso têm de acabar, para que também se cumpra Abril na cabeça dos Portugueses. Ou então que ponham nos B.I das pessoas, quando elas se formam, no campo do nome "Doutor" antes do nome próprio. Abril é romântico. Abril é Portugal. Obrigado, Salgueiro Maia!
Felicidade:
Nasceu a 20 de Abril de 1943:
Perigo para a minha saúde:
Depois de alguma ausência...
Antes que me esqueça:
Carta ao meu Pai:
Hamas:
Ontem vi à venda...:
Frase/Pedido do dia:
Eu fico...:
We're Back:
Mmm...Terrorista?
Kurt:
Kurt Cobain foi aquilo que poucos conseguem ser. Conseguiu com apenas um acto mudar o mundo da música. Foi quando cantou Smells Like Teen Spirit que mudou para sempre o futuro da música Rock. Assim como o mundo da música Pop mudou radicalmente aquando dos Beatles, o mundo do Grunge – ou, até, porque não? do Rock – mudou depois do surgimento desta banda de Seattle. Uma voz arrogante, bela, sôfrega, a voz da dor, misturados com um bom acompanhamento de Dave Grohl ou Krist Novoselic, mas sobretudo uma grande escolha de melodias e uma magnífica qualidade ao nível das letras das canções, cativando toda uma geração adolescente, deu aos Nirvana um lugar de destaque e eterno na galeria dos grandes da música. O fenómeno do Grunge pôs uma pequena cidade americana no mapa. Seattle não passava de uma cidadezita antes da explosão de bandas como os Nirvana, Pearl Jam ou os Alice in Chains. Hoje é o grande palco americano de diferentes culturas e é até, a um nível mais político, palco das maiores manifestações Anti-Globalização do Mundo. Tudo isto Kurt e os Nirvana mudaram. Compuseram hinos de uma geração. Já tenho lido, com a maior das preocupações, miúdos de 14/15/16 anos a já não terem os Nirvana como referencia. Os hinos deles são cantados por bandos que sempre desaparecerão e não deixarão história, como os Linkin Park ou os Limp Bizkit. Porque essas são bandas de momento, não de geração. Há 10 anos, Kurt decidiu deixar-nos. Ele era um génio. E, por consequência, um louco. Pôs termo à sua vida. A sua obra continua.
Prémio "Isso é estúpido, porque toda a gente sabe que as cordas estão fora de moda" vai para:
Randy Wood, um homem de 33 anos, do Syracuse (EUA), que foi formalmente acusado pelas autoridades de prestar informações falsas ás autoridades, ao simular o seu próprio suicídio. Tudo aconteceu no último dia 1 de Abril, quando Randy telefonou à sua ex-mulher convidando-a a ir a casa dele "ver uma coisa". Ao chegar à casa do ex-marido, a senhora viu Randy pendurado numa árvore com uma corda à volta do pescoço, o que fez a mulher telefonar de imediato para o 911 (o equivalente ao 112 português) e pedir que médicos, bombeiros e uma ambulância fossem mandados ao local, antes de Randy pudesse contar à sua ex-mulher que afinal tudo não passava de uma brincadeira do primeiro de Abril, e que até, imagine-se, a corda não magoava ninguém e era falsa. Resta dizer que Wood pode vir a ser condenado a uma multa de 1000 doláres e a um ano na prisão. Randy, se me estás a ouvir: Para o ano tenta com veneno mesmo, pode ser que resulte!
Lirismos:
RTP:
Devo andar distraído:
Caros amigos!
Atocha:
Após o que se passou ontem: