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sexta-feira, junho 27, 2003

nº 34

Ele voltou!

Mohamed Saeed al-Saeef, Ex-ministro da Informação Iraquiano, voltou à ribalta. O João Malheiro de Bagdad apareceu numa televisão árabe, grisalho e mais magro. Justificou a sua versão dos acontecimentos pelo pouco contacto que tinha com militares superiores. Diz que viveu alguns períodos muito maus a seguir à operação armada. Mohamed, tens toda a minha solidariedade...

Deste teu seguidor atento e vai dando notícias,

Um enorme «There are no American infidels in Baghdad. Never!» para ti, meu porta voz favorito

JA

sombraaosol@netcabo.pt

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nº 33

A ternura

É tão bom receber momentos de ternura. A magia que isso provoca em qualquer um de nós que se recusam a ser um número, e que querem ser uma pessoa é magnifico. Estes momentos podem ser ditos, cantados ou escritos. Mas são de uma magia indescritível...
Desculpem o tom pessoal deste post...mas teve de ser...

JA

sombraaosol@netcabo.pt

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quarta-feira, junho 25, 2003

nº 32

Hilariante. É o que define o que o Tribunal de Contas descobriu num dos seus relatórios. Então não é que os deputados têm 22 euros por mês para comprar o Passe Social e não apresentam os recibos?? Mais hilariante que isso é o Tribunal de Contas não dizer que essa verba é desnecessária, mas sim que os deputados teriam de apresentar os recibos da Carris.
É este o Tribunal de Contas que temos??? Em tempo de crise, em vez de dizer: «essa verba é desnecessária e no próximo mês, os deputados já não terão direito a tal regalia..», diz: «Não, a regalia é necessária porque é útil, mas os senhores deputados têm de apresentar o recibo...»
Já dizia o outro que os deputados ganham mal...mas não pensava que fosse assim tão mal! Coitados, nem lhes sobra 5 contos para o passe...

JA

sombraaosol@netcabo.pt

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nº 31

Não deixa de ser irónica o método escolhido pela organização do 2004 para promover o torneio em Portugal. Segundo explicaram a promoção do evento será em 3 fases, a primeira das quais será a promoção do País lá fora, numa perspectiva de alertar os turistas para o nosso belo País. Numa segunda fase, será a mobilização do Povo Português para o Euro e para receber bem os turistas que nos vêm visitar. Só numa terceira fase, se fará a publicidade ao evento em si. Quase que isto é gozar com os dinheiros públicos e com os próprios turistas. Eles em Setembro são seduzidos para cá vir, só em Março lhe explicam que «olhem, já que vem cá, venham ver um torneizito de futebol que cá temos com as melhores Selecções da Europa....»...

JA

sombraaosol@netcabo.pt

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nº 30

Só para avisar que o post onde o texto deu erro na publicação foi eliminado, já que existe a versão do texto sem o erro de publicação, que foi de foro técnico.

JA

Sombraaosol@netcabo.pt

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Uppps, desculpem lá....
As 1ª vezes costumam ser complicadas...tou a ver q esta n é excepção....

A ver se descubro o q fiz mal, ou melhor, que se calhar n fiz...lol

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"Guess who´s back" ?!
Pois é, existe melhor forma de relaxar e pausar um bocado do que vir expressar a nossa opinião à Sombra do Sol?!?
Embora só serão uns escassos minutos de reflexão...e aí vou eu de volta ao work.
Contudo esses minutos serão suficientes para informar, aos mais desatentos, que a Radar faz anos!Um pequeno grande ano!Parabéns Radar!
Desde há algum tempo (desde a XFM?!?) que não se tinha uma rádio onde pudesse.mos "limpar" os ouvidos e usufruir daquilo a que intitulo de BOA MÚSICA!!Aliás as palavras "ouvir rádio", já não constavam do meu dicionário e confesso q é algo que me agrada bastante fazer!Infeliz/ são poucas as que ainda vão conseguindo resistir (exº: Oxigénio, Voxx,...) a este mercado que visa somente o lucro imediato e em que a qualidade é completa/ posta à parte em prol da fácil absorção mental. Por isso cabe.nos a nós, que gostamos de música, dar apoio a estas iniciativas e esperar que não se esvaiam como tantas outras que se viram algemadas e encarceradas numa prisão de consumo rápido e fácil, tipo fast food, em q o cheiro e o sabor dão um prazer imediato e em que a visão ilude.nos com a hipotética possibilidade de ser de qualidade mas q na realidade n passam de uma morte lenta!!
Mensagem sent!
Oiçam música e disfrutem de um dos grandes prazeres da vida...
Respirem ar fresco!!!!

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terça-feira, junho 24, 2003

nº 29

As reformas que Cherne e C. Lda. anunciaram hoje na antiga FIL tendo em vista a reforma da Administração Pública, irão ser um exemplo claro de uma boa ideia que, a nível prático, não irá resultar. A imposição de sistemas avaliatórios aos funcionários Públicos irá ser corrompida pelos compadrios que se avizinham. Se tudo correr na normalidade Lusitana, a Corrupção irá tomar conta desses auditores que irão avaliar os F.P. A imposição de contratos individuais de trabalho será uma medida que não mexerá muito com o status quo presente na Função Pública.
Na minha opinião, o que se passa na Função Pública é uma vergonha, onde a maioria dos Funcionários Públicos são maus prestadores do serviço que lhes é pedido. Os níveis de produtividade dos funcionários Públicos Portugueses seriam inaceitáveis em qualquer empresa Europeia. Contudo, esta situação não é da exclusiva culpa dos funcionários propriamente ditos. A verdade é que muitos deles não têm meios. Não é fácil, certamente, a vida de um funcionário que, numa loja do cidadão têm de aturar as nossas birras enquanto utentes e os nossos protestos enquanto utentes em fila de espera para atendimento. Certamente também terão uma quota-parte de culpa na falta de produtividade, mas a culpa não é só deles, é também das chefias que não dotam esses funcionários de meios adequados ao trabalho

JA

sombraaosol@netcabo.pt

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nº 28

O que se passou ontem no Porto foi vergonhoso do ponto de vista da falta de visão e da mesquinhez pessoal. A Câmara de Gaia e a Câmara do Porto, por uma simples birra e vaidade pessoal dos seus Presidentes, não chegaram a acordo para realizarem 1 só fogo-de-artifício na comemoração do S. João. Não está em causa a festa que tanto alegra as gentes da Invicta, e a qual têm direito de ter. O que está em causa é o prejudicar sistemático dos dinheiros públicos e das políticas base das autarquias Portuense e Gaiense, por parte dos Presidentes de Câmara das duas Cidades, só porque entre eles ocorre uma vendetta pessoal. Assim foi no caso da comemoração das várias taças do F.C. Porto e agora passou-se no São João. Para quem não viu, foram 2 fogos de artifício esplendorosos, que duraram mais de 40 minutos e que, certamente já que a pirotecnia não é barata, custaram centenas de milhar de Euros ás autarquias. Sou Lisboeta, mas acima de tudo sou Português e custa me ver duas cidades a desperdiçarem dinheiro só por causa de uma vendetta pessoal.

JA

sombraaosol@netcabo.pt

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segunda-feira, junho 23, 2003

nº 27

10 coisas essenciais para fazer:

- Voltar a este Blog
- Ver O Homem da conspiração na Sic Radical
- Ver O Daily Show também na Sic Radical
- Ler os blogues dos links ao lado (Desblogueador de Conversa e Gato Fedorento)
- Ouvir Pedro Ribeiro, Maria de Vasconcelos e Nuno Markl como se não houvesse amanhã
- Ler o DNA para perceber o que não deve ser uma revista de opniões
- Ouvir o Sing me Something New, David Fonseca
- Amar
- Odiar
- Afirmá-lo com todas as letras

JA

sombraaosol@netcabo.pt


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nº 26

Parece que o Ministro da Adminstração Interna, Figueiredo Lopes, já disse que a missão dos GNR no Iraque pode ser adiada. Mais um embaraço diplomático para Cherne, Amostra & C. Lda. A noticia pode ser consultada aqui

JA

sombraaosol@netcabo.pt

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nº 25

Afinal o Camacho fica no Benfica. Tudo o que eu disse de mal do senhor tem que ser contextualizado. O homem a partir de hoje é o maior treinador do Mundo e sempre quis ficar no Benfica. Alguma dúvida disso?

JA

Sombraaosol@netcabo.pt



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nº 24

A situação trágica, e cómica ao mesmo tempo, que se verifica com a GNR é sinal do nosso atraso. Durão Barroso, doravante designado por cherne, e Paulo Portas, doravante designado por amostra, anunciaram com pompa e circunstância o envio de uma companhia de 120 homens para o Iraque. Nisso, cherne e amostra até fizeram gala, tendo anunciado isto após contactos com a administração Americana. Os problemas surgiram depois. A companhia da GNR teve para ir para o Iraque de pedir a ajuda internacional para o apoio logístico à missão. Dito assim até parece uma coisa normal, mas no terreno o que se verificou é que tivemos de ir pedir comida e tanques para os nossos homens à Itália! O MNE português deve ser gozado em toda a Europa depois disto. Então admite-se que o cherne e a amostra anunciem mandarem 120 homens para o Iraque e nem sequer verificarem se existem condições básicas (como por exemplo, hummm....comida) nem a nível logístico nem a nível de equipamento militar? Mais uma vez, os Portugueses mostram que até nisto gostam de fazer gala de terem recursos que não tem. Quase adivinho qual será o tal negócio que Bush e Rumsfeld prometeram que os Portugueses iam entrar...será uma empresa de catering...

JA

Sombraaosol@netcabo.pt

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nº 23

A hesitação domina-nos. Não há «cojones» para tomar decisões. A resposta mais comum no tempo que correm é o «mais ou menos». A pressão em que vivemos faz-nos não quer assumir compromissos. Nunca podemos dizer: «Gosto daquele amarelo», porque possivelmente iremos contra o nosso interlocutor, e nos tempos que correm a contradição é muito mal vista. A esmagadora maioria das relações actuais está condenada a este imobilismo. Não ninguém diz a ninguém frases fortes como, «gosto de ti», «não gosto de ti», «gostei do que fizeste», «não gostei do que fizeste». Fica tudo ali no meio-termo, sem quer assumir compromissos com o outrem, nem agitar muito as águas...
Em relação à frase «gosto de ti», relembro uma passagem da famosa carta de Gabriel Garcia Marquez, «... Meu Deus, se eu tivesse um pouco de vida...não deixaria passar um só dia sem dizer ás pessoas de quem gosto que gosto delas...». É isto que é preciso! Se gostamos de alguém, dizê-lo! Se não gostamos, dizê-lo também! Mas o situacionismo reina as nossas vidas...

JA

Sombraaosol@netcabo.pt

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nº 22

Eu queria aqui anunciar ó faxfavori, que o Rolo Duarte, que o Rolo Duarte, é o Pedro Tojal dos Jornais Nacionais.

JA

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nº 21

Hoje em dia a situação social mais preocupante em Portugal é a situação de milhões de pessoas que estão sós. Muita gente pensa que essa solidão se vive na velhice, apenas. Nada mais falso. Cada vez mais é nos jovens que essa solidão se sente. Porque a espuma dos dias e a pressão que é constantemente exercida sobre eles faz com que o abraço, por exemplo, seja para muitos deles uma coisa não praticada há muito tempo. As ideias de companheirismo, solidariedade, compaixão entre esta geração de amigos, em muitos casos, foram substituídas pelos valores da Mala da Prada, do Téni da Nike ou da batida do último DJ. A própria música, olhando para os actuais top's, não passa nenhuma mensagem. Shakira, Britney Spears, T.A.T.U e outras que tal, passam uma imagem sexual em que a vida se resume a um par de pernas abertas. São mensagens como estas que tornam cada vez mais, a geração de 90 uma geração solitária.

JA

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domingo, junho 22, 2003

A televisao portuguesa... Se no passado nos podi­amos queixar de falta de diversidade, hoje em dia tambem nao nos podemos congratular pela televisao que nos e apresentada diaramente em nossas casas...
Pergunto.. quem daqui deste blog nao recorda com saudade programas de grande qualidade, e acima de tudo com uma funcao informativa e educativa bastante rica, como o mitico "Muita Louco", "Jogos sem fronteiras", "Sem Filtro", ou ate mesmo o grande "Big Show Sic" na era macaco adriano e mario jorge? Eram programas que brilhavam pela sua rebeldia... Acho que a resposta e unanime: qualquer pessoa gostava destes magnificos blocos informativos/educativos e acima de tudo que serviam para passar uns bons momentos em familia na amigavel cavaqueira.
"Muita Louco" com Jose Figueiras era um programa desvairado, passado dos carretos, era uma ganda maluquice!
As grandes musicas que interpretava mais o boneco (que servia de slogan para o programa) faziam as delicias de qualquer pessoa que gosta de ver o que chamo de boa televisao... Ja merecia um "re-make" no seculo XXI.
Os "Jogos sem fronteiras" acho que nao precisa de apresentacoes.. Era emocionante ver aquela competicao sem limites, eles e elas a malharem nas piscinas... mas enfim hoje em dia aparecer na televisao e mais simples, basta ser-se emplastro... A TVI ainda teve um programa (quase) ao nivel dos "jogos sem fronteiras" que se nao me engano chamava-se "Jogo do Ganso" ou qualquer coisa parecida - corrijam-me se estiver errado - mas nao foi a mesma coisa, Jogos sem fronteiras so havia 1 o da RTP e + nenhum!
Falando de programas mais recentes o "Sem filtro" era aquele programa que tinha tudo pa triunfar na televisao publica, tinha o GRANDE Nuno Markl e tinham conseguido "agasalhar" a simpatica Rita Mendes ao Curto Circuito. Mas para minha grande infelicidade o programa acabou ao fim de poucas emissoes. Comecou por dar aos sabados a tarde, se nao estou em erro, e acabou a dar as tercas/quartas ja depois das 23h, como todos os programas de grande audiencia... Mas foi uma pena.. agora que me lembro disso sinto-me um pouco deprimido e recordo-me com saudade de uma das minhas emissoes preferidas do programa (uma das ultimas por acaso) em que o convidado de honra foi o grande Zeze Camarinha que, para variar um pouco, agitou as presencas femininas presentes e iam andando quase todos a  pancada.. mas nao passou do "quase" felizmente....
Para acabar la no topo, obviamente que nao poderia deixar de referenciar o Big Show Sic, provavelmente o melhor programa de entretenimento alguma vez feito desde o historico Passeio dos Alegres (que tambem brilhou aqui ha pouco tempo atras numa recriacao muito bem conseguida em que a dupla Julio Isidro/Baixinho deu-nos muitos momentos de bom humor). Momentos para relembrar e rever (sim ainda podem rever o programa na sic sempre gold) do Big Show há muitos: desde a passagem da sra Maria Graciete e as suas previsoes, a escolinha do Baiao que nos proporcionou momentos de risadas multiplas, a serie de programas que era "lutas" entre cidades, as grandes actuacoes musicais de artistas internacionais tao conceituados como os Vengaboys (lembro-me bem dessa grande actuacao... em que obriguei alguns membros familiares a verem e disfrutarem da magnifica performance da banda em hinos a  musica como "Boom" ou "We're going to Ibiza"). Enfim, bons velhos tempos em que uma pessoa delirava com a televisao feita por portugueses.. Acho que vou rever as minhas cassetes com o "Minas e Armadilhas" porque de repente fiquei nostalgico...
Old School Rula \m/

P.S.: Desculpem se o texto ficou uma porcaria mas a quem tem de momento como som de fundo musica dos blink182 nao se pode exigir melhor. lol

Dr0pe (noº 1 )


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sábado, junho 21, 2003

Hoje (re)aprendi a respeitar o mar…

Estava eu na praia a tomar banho num óptimo dia de praia quando de repente vejo um grande movimento à beira de água.
O mar estava calmo (muito embora “puxasse” um pouco) com uma ondulação moderada e sempre com uma altura de água de cerca de 1.50m.
Apercebo-me que cada vez mais pessoas se juntavam à beira da água. Fui ver o que se passava: uma pessoa ainda nova (de alguns 40/45 anos) tinha perdido os sentidos dentro de água e era visível a emoção vivida pela família.
Quando fui ver o que se passava já tudo o possível tinha sido feito: nadadores salvadores, surfistas e restantes veraneantes acorreram ao local para acalmar a família e ajudar o senhor.
Fui tudo tão rápido mas os nadadores salvadores estão de parabéns pois o seu socorro foi imediato quer com meios humanos (10 (!) nadadores salvadores) quer com meios materiais (barco de salvamento, pranchas de resgate, jipe “mares vivas”, entre outros).
Mas tudo isto parecia pouco: o pobre senhor não dava sinais de vida.
Passados pouco mais de 5 minutos chegou o INEM com uma ambulância medicalizada e um carro do médico. Também aqui a assistência foi célere.
Bombeiros, nadadores salvadores, surfistas e pessoas em geral tentavam ajudar, muito embora algumas pessoas só soubessem criticar: “Estão para ali a brincar (nadadores salvadores) … deviam era dar-lhe já umas injecções. Pois sim eu já fui médico e sei o que digo…”
Passados 15 minutos de tudo ter começado o desânimo era geral: a tal pessoa tinha morrido… Todos que estávamos na praia ficámos todos emocionados e especialmente a família e nadadores-salvadores que ficaram muito abatidos.
Pouco depois veio a explicação: a pessoa tinha acabado de comer e não se soube controlar na água devido a algumas ondas: teve uma congestão e desmaiou.
Espero que isto nos sirva de lição para aprendermos a respeitar o mar e as regras que, por vezes, nos parecem estúpidas. Afinal estas coisas não acontecem só aos outros…

Pedro Costa

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nº 20

Pedro Rolo Duarte no DNA de hoje em que ele se manifesta contra os «blogs». A mim parece que PRD têm dor de cotovelo em relação à qualidade de alguns blogs que são bem superiores ao do DNA. O DNA deste sábado traz páginas e páginas de fotos praticamente monocolor com o tema do Verão onde chega a ficar atrás de qualquer publicação à là 24 horas. A pobreza fransicana dos artigos desta semana do DNA deve ser o motivo para tanto descrédito nos blogs. Blogs de referência como o Gato Fedorento ou o magnífico Desblogueador de Conversa têm num post mais qualidade que um ano de DNA junto. Mas também temos de ver que não há blogs da Vera Roquette ou da Camila Coelho...

JA

sombraaosol@netcabo.pt

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sexta-feira, junho 20, 2003

nº 19

A história que se segue foi notícia (e isto demonstra que as redacções passam todas as notícias, mesmo as não-notícia, como esta) do Jornal da Noite: Um jovem de 17 anos que se mascarava de polícia e que, alegadamente, só queria usar aquela farda porque gostava da sensação de poder, mas defendia que só fazia acções boas e para praticar o bem, como policiamento a autocarros. Se isto já tem o seu quê de bizarro, o pior foi quando o repórter descobriu que a farda da PSP (crachá incluído) se vende em qualquer casa de equipamento deste género! Com notícias como esta, Portugal parece cada vez mais uma enorme história digna do Homem que Mordeu o Cão (se não sabem o que é, divertiam-se com o livro ou oiçam na rádio pois é humor do melhor que há, digo eu...)

JA

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Nº 18

Queria aqui anunciar o mail deste site, onde poderão mandar sugestões, críticas, correcções, tudo o que quiserem dizer, textos para publicação, enfim o que entenderem...

sombraaosol@netcabo.pt

JA

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Nº 17

Acabo de ver uma reportagem no telejornal da SIC, por Pedro Coelho, intitulada «Geração Bué». Esta reportagem, para quem não viu, conta a história de vários miúdos da Escola de Santo António dos Cavaleiros. Tenta estabelecer comparações entre uns alunos, praticamente chumbados, e outros, com «média» de 5 em 5. A reportagem mostra miúdos de 12/13 anos já num caminho muito difícil de vida, onde as dependências várias e a marginalidade são uma realidade futura bem provável. Pedro Coelho têm na reportagem uma frase, que apesar de eu perceber o sentido irónico da mesma, não deixa de poder mal influenciar a juventude que viu aquela reportagem. Diz Pedro Coelho a páginas tantas: ZàZà esta a optar pela escola ou o futebol (não foi esta de certo a expressão ipsis verbis, mas é este o sentido). Nada mais errado. ZàZà (assim era a alcunha do rapaz) vai optar ou pela escola ou pela marginalidade. ZàZà é um paradigma do que vai acontecer com a geração que é composta pelos filhos dos imigrantes que cá se instalaram no boom económico que levou a procura de mão-de-obra explorada nos PALOP e países da Ex-URSS. Mais de 3 em cada 4 desses jovens (muitos com nacionalidade Portuguesa) acabarão daqui a 8-10 anos por enveredar pelo mundo da delinquência, por incúria dos responsáveis Portugueses de Ontem e Hoje que não souberam criar as condições sociais para que os pais destes se tivessem integrado na Sociedade em pleno, como por exemplo, a criação de empregos fixos e não de trabalho volátil, como muitos vieram para cá fazer. Os decisores Portugueses não tiveram em conta que a sociedade Portuguesa não estava preparada (em particular a sociedade urbana) para intregar de bom modo centenas de milhar de imigrantes, principalmente os dos PALOP, que para cá vieram. Assim, os níveis de descriminação para com esta gente são muitos elevados tanto ao nível do cidadão comum como ao nível político, já que é sabido que 90% destas pessoas não votam, consequentemente, não merecem referência ao nível político. Só assim se explica que não haja, em nenhum partido, quer da esquerda, quer da direita, 1 só deputado negro ou de leste para defender no plenário dos decisores do País que o acolhe os seus direitos e da sua comunidade, com estatuto de igualdade perante todas as outras, como é óbvio. Portugal, à custa destas centenas de milhar de pessoas marginalizadas pelo sistema, vai ter muitos problemas sociais daqui a 8-10, a nível do aumento da criminalidade, desemprego, instabilidade social. Mas a culpa primária não é deles, é nossa...

JA

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quinta-feira, junho 19, 2003

nº 16

O Advento do Mercado livre Europeu fez com que a economia Portuguesa fosse progressivamente engolida pela Espanhola. De Facto, hoje em dia Portugal está dependente dos produtos Espanhóis como nunca. O último dos produtos espanhóis do qual Portugal precisa chama-se Camacho. Porque o que está em causa na Relação Benfica - Camacho não é a pessoa José António Camacho. É o produto Camacho. Tenho a esclarecer que sou Benfiquista da ponta dos dedos dos pés à ponta da do último fio de cabelo. Mas a Relação Benfica - Camacho é mais do que a relação entre um clube de futebol e um possível treinador. É um paradigma da Relação Portugal - Espanha. Veja-se: o «El Corte Inglés» que teve o buraco onde se iria construir o complexo de lojas aberto durante mais tempo do que alguma vez é possível conceber. Os favores que a câmara fez ao empreiteiro e, consequentemente ao promotor, que já vieram a público, demonstram uma subserviência por parte da autarquia ao grupo Espanhol. Mais exemplos dessa subserviência são claros no número abissal de construtoras Espanholas que conseguem as empreitadas em detrimento das Portuguesas. Camacho, usa, como qualquer elemento Espanhol, desse subserviência que Portugal consente e Espanha explora. Assim, com moeda única, entramos num caminho em que a nossa vida dependerá mais das decisões do Palácio da Moncloa do que do Palácio de S. Bento...

JA


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quarta-feira, junho 18, 2003

Nº 15

É impressionante passear por um qualquer centro comercial num qualquer destes domingos e ver, por exemplo, a maior cadeia de compras e principal impulsionadora da Sonae (o Continente) com metade das caixas sem funcionário e a outra metade com 1, 2, 3 pessoas no máximo na fila. Nos idos (e como eu gosto desta expressão...) de 1999, período pós-Expo em que Portugal consumia desenfreadamente tudo o que lhe aparecia à frente como se não houvesse amanhã, as filas nas caixas do Continente eram sempre calvário onde todos passávamos mais de 1 hora. Este exemplo é paradigmático da crise financeira que vivemos. Fazendo um pouco de aritmética simples, vê-se o porquê de os Portugueses estarem a cortar no estômago para pagarem as dívidas (muitas delas contraídas nesse período de consumismo absurdo). Situação tipíca: 2 conjugues mais 1 filho, ele têm um ordenado de 800 Euros, ela com um ordenado de 800 euros também (é para não acusar este blog de machismo). Contas fixas para pagar: 400 Euros de prestação da Casa (ou Renda); 200 Euros para manutenção da casa (água, luz, telefone, etc...); 300 Euros mensais de prestação do carro + gasolina + seguros e manutenção; 250 Euros para prestações várias (Móveis, Electrodomésticos, Cartão de Crédito, etc...); 200 Euros de custos de alimentação e com o filho (Livros, Almoços, etc...); Esta Família, com um rendimento superior as muitas das famílias Portuguesas (1600 Euros) têm mensalmente de despesas fixas 1350 Euros, o que liberta para comida 250 Euros (50 contos) o que dá a abissal média de 1700 Escudos diários para pôr (e considerando que comem no emprego) 3 refeições na mesa por dia. O que dá, imagine-se, menos de 600 Escudos (3-Euros-3) por refeição feita em casa. Com este orçamento mensal que não é retido em divida (50 Contos num Rendimento Teórico de 320) para alimentar, cuidar e vestir 3 pessoas, deve haver por esse País fora muito estômago a precisar de comida e muita gente a passar necessidades...

JA

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Nº 14

A Corrupção em Portugal é um dos males que afecta a nossa sociedade. Mas não se pensem que os crimes de colarinho branco são um exclusivo dos poderosos e ricos. Aliás penso ser um crime de tal forma massificado na sociedade Portuguesa, que muito dificilmente a nossa sociedade apagará esse fenómeno da sua matriz de funcionamento. Desde o pequeno funcionário da repartição de finanças que aceita um presunto lá do chefe da empresa até ao delegados de propaganda médica que tornam os serviços de saúde impossíveis para os utentes, isto porque «todos sabemos» que eles atendem primeiro os delegados que os utentes. Este «todos sabemos» é que me preocupa, já que estes crimes são comummente aceites pela comunidade como fazendo parte do processo, já que toda a gente sabe que só consegue determinada coisa através dessa instituição Portuguesa que é a «cunha». A «cunha» serve para aqueles que se infiltram no sistema, deixando lá um amigo ou um vizinho ao qual pedimos, a troco de uma garrafa de Porto, por exemplo, para «dar um jeito» no nosso processo ou consulta. Já toda a gente sabe que só falseando determinado pré requisito se consegue furar uma lista ou ter uma promoção em determinado emprego. «Todos sabemos» que nos tempos que correm a posição mais fácil para uma promoção é a deitada, de preferência com lingerie preta pronta a despir. A Libido e o Sexo, pelo prazer que despertam, tornam o sistema bem vulnerável a um cruzar de pernas mais afoito para o patrão ou a um almoço com sobremesa quente num qualquer hotel...

JA

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segunda-feira, junho 16, 2003

nº 13

Queria aqui referir o excelente post, num blog que recomendo vivamente ( Desblogueador de Conversa ), do Nelson Santos sobre as incríveis declarações de Mário Soares ao DN. Nessas declarações o Conselheiro de Estado e Ex-Presidente da República põe em causa todo o processo de Pedofilia, afirmando que as provas que existem não são suficientes e que é sua convicção que a maioria dos detidos sairá em liberdade após absolvição. Sem querer por em causa o princípio da presunção de inocência, estas declarações, vindas de um Ex-Presidente da República, lançam a suspeita sobre a construção de prova até aqui e passam um atestado de incompetência ao MP e ao Juiz Rui Teixeira que ordenou estas prisões. Também o seu filho, João Soares, em declarações ao Portugal Diário, na semana da detenção de Paulo Pedroso, manifestou se contra o pedido de levantamento da imunidade parlamentar, advogando que a mesma não deveria ter sido autorizada. Não se percebe do que é que a família Soares têm medo. De que a justiça funcione? De que a justiça seja igual para todos? De novas detenções? Realmente, estas declarações vindas de duas importantes figuras da esquerda Portuguesa, não se podem aceitar. Quando duas figuras como Mário e João Soares quebram o princípio de igualdade judicial e de segredo de justiça, não é o Processo que fica em causa, é a própria Justiça.

JA

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domingo, junho 15, 2003

A faxavori: Queria aqui anunciar que isto é tudo uma cambada de boa gente! Obrigado por me aceitarem como novo membro! Até breve.

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nº 12

E já somos 4. Mais um escritor para este blog. É um prazer partilhar este espaço convosco. Obrigado por te juntares. Usem o bom Português.

JA

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nº 11

Quando oiço o «Portugal, Portugal» do Jorge Palma do por mim a pensar do que é que Portugal, de facto está à espera, sendo que Portugal define-se por esperar algo indefindo que não choque com o sistema vigente e onde se mantenha o status quo. Se o rumo defenido é o Vermelho (e esse rumo já deu provas de progressão e qualidade), as decisões tomadas são sempre para manter o azul.
Assim, o status quo vigente em Portugal consegue sobreviver e manter a mediocridade. Em Portugal, o que seja excêntrico à mediocridade é simplesmente eliminado como se de um vírus se tratasse, já que a qualidade cria anti corpos fortes na mediocridade.
No humor, por exemplo, Portugal não começa no Herman e termina no José. Há, felizmente, muitas pessoas a fazer humor de extrema qualidade em Portugal. Alguns exemplos: os blogueiros do gato fedorento , Ricardo Araújo Pereira e José Diogo Quintela, que são dois exímios humoristas; Na rádio, o grande mestre que já faz escola, Pedro Ribeiro e o Nuno Markl; o humor das Produções Fictícias, no veneno subtil que dilatam na «Contra-Informação», entre muitos outros casos de qualidade.
Arrisco me a dizer que estes mestres do humor em português nunca terão um programa de televisão ao domingo à noite, e isso só vai contribuir para que eles mantenham a qualidade que os caracteriza (relembro, aos mais esquecidos, que o Herman José já foi genial a fazer humor e provalvelmente este desaproveitar das suas melhores qualidades será a resposta dele aos ataques dos anti corpos da mediocridade, ou seja, Herman foi fagocitado pela mediocridade e assim também ele é mediocre).
Como é possível dar auto estima ao País, se os seus melhores talentos estão ou afastados ou reprimidos???

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oiX gente! tass? :P bem é uma honra de m juntar a tao ilustres pessoas como voces :) epa n m ocorre + nd (é cedinho) espero divertir-m por aki :)

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Nº 10

Queria dar as boas vindas a um novo elemento. O Terceiro dos três estarolas das madrugadas. Obrigado por te juntares. È um prazer partilhar este espaço contigo.

JA

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sábado, junho 14, 2003

nº 9

O Arquitecto representado no Matrix Reloaded pressupõe um paradigma que todas as equações têm uma falha. Um exemplo claro disso, é a função racional. Para aqueles que já não se lembram o que isso é, relembro que é uma função que nunca atinge o zero. Atinge sempre o que está ao lado do zero, mas nunca atinge o vazio, por muito pequeno que seja o número ele sempre representa alguma coisa. Em matemática, aceita-se que em divisor, o conjunto dos números reais terá de excluir o zero. A matemática, que relembro é a ciência mais aceite e mais fidedigna nos dias de hoje, tem sempre dificuldade em aceitar o zero, aceitar o vazio. Em várias situações, a matemática revela que não há vazio. Qual é o maior problema da astronomia? O zero que existe em relação ao conhecimento dos buracos negros.
Como se tenta provar em Matrix Reloaded, todos os sistemas de controle têm uma falha, por muito grande que seja o poder. A Biblía representa essa falha com o livre arbítrio. A escolha é o processo fundamental que faz com que todos os sistemas de controle, do mais divino ao mais mundano, tenham uma falha. O poder de controle, nunca aceita o vazio de oposição. Se isso fosse aceite a matemática aceitava o zero e a Biblía não poria a hipótese do livre arbítrio. Quem regula os poderes de controle normalmente aceita o erro de desvio que num milhão de casos, poderá haver um que opte por dizer não. Por muito grande que seja o poder de quem está à frente de sistemas de poder (a matemática, as ditaduras, as rádios, entre milhões de exemplos...) há sempre alguém que diz não. Os poderes, inebriados pelo poder e pela cegueira que o poder total provoca, tornando quem o regula num ser autista em relação ás oposições. Mais cedo ou mais tarde, a cegueira é tanta que o ciclo de poder desse regulador chega ao fim. Aí abre-se duas hipóteses, ou é substituído por alguém que continue a politica do poder total, ou abre-se uma janela para que um novo poder se instale. São assim as revoluções. A maioria das equações que nos regulam assumem que existe pelo menos uma hipótese de erro. Para os fisícos, o erro deu-se no princípio do tempo e poderá voltar a verificar-se no final dos tempos.
Os reguladores têm de ter esta noção, quanto mais autistas forem, mais a hipótese do erro aumenta, mais o seu sistema é ameaçado, mais hipóteses têm de perder o poder que os cega...

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sexta-feira, junho 13, 2003

Brigadooooo JA!
Ando completa/ às aranhas c isto....
p variar...
lol

mas je chega lá...
nem q seja em 2050....

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nº 7

Queria dar as boas vindas a uma nova escritora de blog.
É um prazer partilhar este espaço contigo.
Obrigado.

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quinta-feira, junho 12, 2003

Nº 6

Queria aqui agradecer neste blog as emoções fortes que a Sara Jofre no seu Blog «Desblogueador de Conversa» (link ao lado) me provocou pelo seu post onde fala do livro da Inês Pedrosa e onde fala da Morte. È muito bom, estou sem mais palavras...

Um Emocionado Obrigado, Sara!

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nº 5

Hoje passei o dia em Sintra, um dos locais mais belos do País. Uma tarde de intenso calor onde o esforço fisíco para aguentar um peddy paper foi enorme fazendo de mim uma pessoa sem mais uma gota de suor para suar nos próximos três anos. Uma bela tarde onde tambèm pude ver a degradação de alguns edifícios entre Sintra e Setais que terão, mantendo como é óbvio todas as suas características históricas, de levar tratamentos de restauro que se tornam imperiosos para a História Portuguesa.

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nº 4

Poizé...poizé...cá estamos...então o buraco lá é de 127 MILHOES de euros no euro 2004...

Isto é um desbloqueador de conversa!!! ou então não é...é simplesmente trágico...
Este valor a dividir por 14 meses (12 meses + 2 subsidios) dá 9 milhoes de euros por mês...ou que a dividir por 450 mil desempregados dá 20 euros por mês a cada desempregado...o que pode parecer pouco a todos nós que temos internet mas perguntem a uma pessoa que vive com o subsidio de desemprego o jeito que não dava um aumento de 4 contos...isto só com a derrapagem do euro e não com o bolo todo do europeu de futebol...esclareço que gosto muito de futebol mas ainda gostava mais de um País onde não houvesse 450 mil desempregados a passar fome com a miséria do subsídio.

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quarta-feira, junho 11, 2003

nº 3

A postura pró atlântica que o Presidente Sampaio tentou implusionar no discurso do 10 de Junho é um passo positivo que Portugal podia seguir. Sendo a nossa ùnica grande riqueza natural, deviamos apostar no Mar. O mar que tanta alegrias nos dá quando o olhamos, denso, infinito e para onde muitas vezes carpimos as nossas dores como se ele fosse nosso confessonário. O mar pela sua imensidão dá nos uma sensação de pequenez saudável perante a grandeza de um oceano. O mar também é para mim sinal de liberdade já que ninguém o controla, ninguém pode controlar uma força marítima. O próprio poder humano tenta rapidamente acabar com esta liberdade que o mar nos confere. O mau tratamento que damos (todos) à nossa maior riqueza é mais um sinal da podridão dos tempos...

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terça-feira, junho 10, 2003

Nº 2.

Hoje festeja-se a Portugalidade. Manter a Alma Lusitana hoje é dia é um desafio, já que o fogo da paixão que o Povo Lusitano caracterizado n' «Os Lusíadas» hoje não existe. Aos valores caracterizados por Camões, sobrepuseram-se a intriga, a facada nas costas, a falsidade, a corrupção, em suma, a mediocridade. Recuperar a expressão Nobre para poder voltar a por-la antes de Povo é hoje em dia, uma utopia. A mediocridade está em todo o lado, nos escritórios, na cultura, na ambição, enfim em tudo. Portugal continua a ser uma Pátria grande mas o seus rebentos globalizaram-se e esqueceram-se que são tão filhos desta Pátria quanto Camões...

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segunda-feira, junho 09, 2003

Nº 1.

Há projectos que tombam por algumas pessoas não terem visão suficiente. Projectos dimânmicos que tombam nas ruas da armagura pela falta de ambição de algumas pessoas. Os decisores Portugueses em regra, são mesquinhos. Atacam as pessoas e destroem o projecto. Regra de Ouro: o que é bom, tem de ser afastado. Isto vigora entre os decisores Portugueses. A qualidade em Portugal não vende. Os raros casos de qualidade popular são afastados pelo raio do decisor. Por estas e por outras é que decisor rima com censor...

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Este é o número experimental do «A Sombra do Sol», um blog aberto a todos aqueles que fogem da espuma dos dias, da pressa de chegar ao trabalho a horas, ao fugir aos sentimentos. Hoje em dia sobretudo, há cada vez mais gente a fugir dos sentimentos. A Paixão já não é segundo Nicolau da Viola mas é algo que já não existe. Já não há o cuidado que a Paixão exige. Já não temos Paixão por nada, pelo trabalho, pela casa, pelos amigos, pela família, por quem estamos «apaixonados»...

Este blog tratará de musica, política, futebol, tudo o que a vida der como tema...

Este foi o Nº0.

JA


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